23 de set. de 2012

Marilia Coutinho - Entrevista com a Atleta de Powerlifting e um dos Pilares dos Esportes de Força





Perfil
Nome: Marília Coutinho
Idade: 49 anos
Peso: 60kg
Altura: 1,52cm
Esporte: Powerlifting
Formação Acadêmica:  bióloga, mestre em ecologia química, doutora em sociologia da ciência, pós-doutorado em estudos sociais da ciência e depois, ciências do esporte











Tenho o prazer de Entrevistar ela que é uma figura contundente nos Esportes de Força, Marilia Coutinho. Atleta do Powerlifting e uma grande conhecedora e estudiosa dos Esportes de Força, sendo ele direcionado tanto para Hipertrofia, Explosão ou Resistência. Ela que em primeiro lugar é uma grande guerreira, e teve que travar uma grande batalha com seu eu interior para conseguir ser quem é hoje. Uma figura de suma importância para o desenvolvimento do nosso Esporte. Espero que gostem .
Boa Leitura
FT - Marilia, você teve uma entrada no Esporte ou melhor dizendo, um retorno bem tumultuado, onde passou por sérios problemas particulares. Como o Esporte entrou em sua vida? E qual foi e é a importância dele?
Marilia Coutinho - Esta é uma história contada e re-contada de diversas maneiras. Primeiro, eu não chamaria de "problemas particulares". Não são particulares: são médicos, problemas de saúde. Nesse sentido, são muito mais sociais do que pensamos.
Essa ideia de que um problema de saúde é da esfera privada é uma maneira de isolar e tirar o poder do indivíduo. Eu sou portadora de algum tipo de grave desordem neurológica e psiquiátrica. Por muitos anos foi diagnosticada como uma forma grave de desordem bipolar, com co-morbidades de natureza epilética. Hoje parece ser interpretada mais como o oposto: uma desordem disrítmica com co-morbidades variadas. De qualquer forma, fui pesadamente medicada a vida inteira. Fatos violentos da minha história de vida, como estupros e outras formas de abuso acentuaram a doença. Em 2004 eu entreguei meu último relatório da FAPESP e deixei esta forma de vida acadêmica para tentar sobreviver. Minha lembrança indicava que nos esportes talvez eu encontrasse uma saída, embora a literatura médica não desse suporte à hipótese. Eu fui atleta de alto rendimento desde criança e foi no auge desta atividade, o único momento em que tive alguma paz. Em 2005, ainda sem encontrar um modelo que me servisse, sobrevivi milagrosamente a uma tentativa de suicídio da qual trago sequelas sérias. Descobri o powerlifting em 2006, ao entrar na academia GCA, de Gilson Clemente, no Jardim Paraisópolis, cidade de São Paulo. Assim que vi os suportes, as barras e as anilhas, sabia que tinha encontrado meu lugar. Gilson foi meu primeiro técnico e quem me ensinou os fundamentos da minha arte.



FT - Hoje além de Atleta de Powerlifting, você desempenha outras funções no nosso meio Esportivo. Fale um pouco da sua vida profissional no Esporte.
Marilia Coutinho- Foi um longo processo de migração profissional. Não é coisa mais trivial do mundo transferir o "capital simbólico" que se tem num campo, especialmente depois de um estágio mais avançado na carreira, para outro. Requer um enorme investimento em formação, em refazer sua rede social profissional, em tempo e em dinheiro. Eu diria que foram seis anos até que eu fosse reconhecida como uma profissional da área do esporte. Hoje creio que não há muita dúvida quanto a isso: tanto as universidades reconhecem, me solicitam cursos em seus programas de pós-graduação, como empresas me procuram por consultoria. Além disso, há uma grande procura por assessoria esportiva tanto por atletas como praticantes recreacionais. Esse ano, criei meus próprios programas de formação, tenho um curso muito bem sucedido em parceria com Joel Fridman, técnico e proprietário da Crossfit Brasil e muitas vezes campeão brasileiro de levantamento olímpico. E nosso curso de "levantamento de peso". Além dele, tenho meus seminários e agora me preparo para ter meus cursos virtuais, linha de ebooks e outros serviços. Acredito que o marco foram os lançamentos dos meus livros "Powerlifting: de volta ao básico" e "Estética e Saúde". 



FT - Esportes como Fisiculturismo, Powerlifting, Strongman e até o Halterofilismo que já é uma modalidade Olímpica, praticamente não tem respaldo nenhum governamental e sofrendo até um certo Descredito pela sociedade pelo simples fato de falta de informação ou dizendo mais claramente pelo péssimo trabalho que uma boa parte das mídias de comunicação desenvolvem ao redor desses Esportes, nos quais conduzem Reportagens manipuladas, induzidas e com o único objetivo de aumentar a sua audiência.
Para uma pessoa que acompanha tudo isso, só que do lado de dentro do Esporte, como vê o seu desenvolvimento? O que nós que estamos ligados ao Esporte, seja como Atleta ou simplesmente apaixonados podemos ajudar?
Marilia Coutinho - Eu acho que você tocou em várias questões não necessariamente tão inter-dependentes. Os esportes são desvalorizados socialmente em nosso país por motivos variados - o silêncio do jornalismo sério é só um reflexo disso. Na verdade, não temos, como sociedade, um entendimento minimamente consensual sobre qual é o papel social do esporte. Isso deixa um vácuo para burocratas, dirigentes, corruptos e outros agentes de pouca credibilidade ética atuarem a seu bel prazer - nunca a favor dos interesses sociais ou dos esportes. Interesses esses, como eu disse que nem sequer estão claros. Infelizmente, os atletas contribuem um bocado para este estado de coisas, submetendo-se ao arbítrio das lideranças inescrupulosas e frequentemente sendo conivente com elas. Isso em todos os esportes. Existem mil explicações para isso, desde o baixo nível educacional de boa parte da população de atletas, sua busca desesperada por ascensão social através do mesmo (em geral ilusório), até fatores psico-sociais que eu nem me aventuro a comentar. A mídia é um capítulo a parte. Mídia é um termo complicado, que engloba tanto o jornalismo esportivo como a mídia de entretenimento. O jornalismo esportivo no Brasil carece de profissionais capacitados a lidar com a diversidade dos esportes. Não por culpa deles, mas por uma cultura que trata o esporte apenas como entretenimento, resultando numa ênfase exagerada no futebol e outros esportes que fazer "o pão e  circo" no Brasil. A mídia de entretenimento no Brasil, é indigente, inescrupulosa e quase totalmente anti-ética. O episódio recente da Band com as Panicats e o Strongman foi um lindo estudo de caso para essa tese. O falso argumento de que só baixaria vende é, bem... falso! Se fosse verdade, Discovery Channel, History Channel e outros excelentes programas com informação "de verdade" não venderiam. Não só vendem como são muito lucrativos. Claro que não é minha pretensão que a Luciana Gimenez evolua culturalmente a ponto de seu programa, cujo o nome esqueci, seja realmente informativo. Mas, um pouco é possível fazer. Esse pouco requer que nós, comunidade dos esportes, englobando estudiosos, atletas, professores, técnicos, dirigentes e outros atores sociais do campo sejam duros com essa mídia. Duros e coercivos. Ou seja : Se ela se comportar mal ou se atletas oportunistas se apresentarem em "freak shows" que nós utilizemos nossas armas, que não são poucas (somos muito bem conectados), para atacá-las onde são mais sensíveis, que são os bolsos. Ataques geram queda de audiência ou perda de credibilidade : nenhuma emissora gosta disso. Finalmente, é importante que as mídias alternativas, os blogues e sites de esportes, mantenham um comportamento exemplar e informativo.

FT - Para aqueles que estão começando na Musculação, e estão na duvida sobre qual vertente irá seguir ( Fisiculturismo, Powerlifting, Strongmam ou Halterofilismo ). Qual o seu conselho para ajudá-los a fazer essa auto-análise?
Marilia Coutinho - Experimentar. Não tem outra forma. Cada um desses esportes tem sua beleza e seus mistérios e combina com determinados anseios e até personalidade. Eu gosto muito de todos eles, mas meu amor está naqueles praticados com barras e anilhas : os levantamentos de peso. Powerlifting, que é minha primeira arte, e Levantamento de Peso Olímpico, que você tem chamado de halterofilismo (é o termo que usa em espanhol também). Faltou aqui apenas a luta de braço, o quinto esporte de força e, no Brasil, certamente o mais forte institucionalmente.



FT - Treinos - Powerlifting, Fisiculturismo, Strongman e Halterofilismo, modalidades nas quais usam a Musculação como Base, mas com programas de treinos bem distintos, que quando o praticante ou o seu Coach tem o domínio dos fundamentos técnicos dessas modalidades uma pode ser de grande ajuda na outra, como exemplo : Usar Técnicas de treinos do Powerlifting para melhorarmos nossos treinos e resultados no Fisiculturismo.
Marilia o que você pode ajudar para enriquecermos nossos Treinos?
Marilia Coutinho - Bem, Daniel, eu acho que é exatamente o contrário. A musculação, que é a pratica ou atividade corporal relacionada ao esporte Fisiculturismo, se utiliza do repertório de movimentos de outros esportes, como os dos Levantamentos de Pesos. Com a introdução das máquinas de movimento guiado, ela incorporou esta aberração (sim, eu sou uma feroz adversária do uso de equipamentos de movimento guiado) ao seu próprio repertório. Os gestos esportivos relacionados ao desenvolvimento das diversas manifestações da FORÇA sempre existiram. Um dos "efeitos colaterais" da força é a hipertrofia muscular. Ele pode ser enfatizado em detrimento de outros efeitos. Alguns técnicos e atletas de fisiculturismo inibem o desenvolvimento da força máxima e potência do atleta para otimizar seu ganho em massa muscular por hipertrofia sarcoplasmática. Assim, não são os nossos esportes que tem a musculação como base, mas o contrário. Pessoalmente, eu acho que é interessante que qualquer atleta tenha força de verdade, mais duradoura e funcional que o resultado estético da hipertrofia sarcoplasmática. Os fisiculturistas realmente fortes, muitos vindos do powerlifting, não são "sanfonas", podem observar.




FT - Fale da sua rotina de Treinos e como eles são divididos?
Marilia Coutinho - Eu treino de 5 a 6 vezes por semana. Treino powerlifting propriamente dito 4 dias da semana. Treino Levantamento Olímpico um mínimo de 3 vezes na semana. É essa combinação, na minha opinião, que produziu os resultados bastante significativos recentemente. Minha periodização é tão ondulatória como toda periodização de verdade, mas esse é um assunto que foge a uma pequena entrevista. É um capítulo de 50 páginas no meu livro. O que aqueles de nós que praticam formas híbridas de treinamento observam, é que a maior proporção de elementos de potência nos treinos "economizam" overtraining, ou seja, economizam a sobrecarga que ocorreria com ênfase maior nas altas intensidades nos levantamentos básicos.




FT - Ao longo de sua carreia qual o campeonato que te marcou mais? E quais suas expectativas para o Futuro?
Marilia Coutinho - O Campeonato Mundial da GPA (Global Powerlifting Alliance) em Atlanta, Estados Unidos, em Dezembro de 2011. Foi lá que eu quebrei o recorde histórico de Agachamento raw. Minhas expectativas para o futuro são investir cada vez mais no Powerlifting raw e também na combinação de levantamentos. Joel e eu temos o projeto de introduzir os levantamentos de "Peso" onde o atleta se apresenta nas 5 disciplinas em rounds sucessivos. Já houve tentativas no passado e sabemos que outros grandes atletas pensam de maneira semelhante a nossa. Não queremos Federações, Poder, nada dessas coisas que só tem introduzido oportunismo e desonestidade no esporte. Queremos criar um espaço para a pratica dessa forma de arte e isso é um sonho que eu sei que vou realizar ao lado de gente que pensa como eu.




FT - Suplementação - Hoje a Indústria de Suplementos cresceu muito "fora do Brasil", lógico que tem muita coisa que é puro Marketing, só que se encontra muita coisa boa também. Para você, quais Suplementos valem a pena ou devem ser incluidos no nosso dia-a-dia?
Marilia Coutinho - Ih... isso é uma pergunta complicada. Eu cito meu grande amigo, parceiro e nutricionista Rodolfo Peres: o que manda é a individualidade biológica. O que é bom para mim, pode não ser para você. Existem algumas combinações básicas que o Rodolfo criou e lista em seu recente livro "Viva em dieta, viva melhor", da Editora Phorte. São combinações simples contendo Whey Protein, BCAA, alguns tipos de Carboidratos, Glutamina...cada um para um tipo de situação de treinamento. No entanto, existe centenas de outras substâncias que se enquadram na categoria "suplemento alimentar" que podem ter enorme utilidade para UMA pessoa. E não para OUTRA. De maneira geral, acredito que é bem difícil um atleta atender suas necessidades de consumo proteico só com o alimento não processado. Suplementos proteicos são necessários, sempre. Atletas de força costumam ter problemas de articulares crônicos, de maneira que quase sempre vão se beneficiar com complexos de Condroitina com Glucosamina. A maior parte de nós usa Glutamina e BCAA. Algumas vitaminas se mostraram ser importantes, também. No entanto, eu sigo a linha do Rodolfo de que não existe fórmula universal.




FT - Ergogênicos - Numa época onde Velocistas, Nadadores, jogadores e etc, estão cada vez mais rápidos, Fisiculturistas maiores, Lutadores de Artes Marciais, Powerlifters, mais Fortes, os EAs estão sendo usados por Atletas de alto rendimento de diversas modalidades e também por simples praticantes desses Esportes.
Como você enxerga essa Realidade? Existe um meio termo ou melhor, um linha onde posso dizer " Até aqui é seguro"?
Marilia Coutinho - Eu tenho uma resposta clara e contundente sobre isso: o abuso e mau uso de ergogênicos é um problema de saúde pública para praticantes recreacionais, e não para atletas. Os estudos existentes apontam menos de 6% de incidência de problemas entre atletas. Problemas, mesmo, é o usuário que não é atleta - nem praticante recreacional, frequentemente. Quer um exemplo? O uso de anorexígenos por moças ou donas de casa desesperadas por emagrecimento. São estas as vítimas do mau uso destas substâncias. Como profissional da área da informação, tenho uma posição muito clara: o único "remédio" para esse mal social é a informação. Proibição só alimenta mercado negro. Eu sou contra a proibição.   



FT - Quais atletas você admira? E o que te serve como Motivação?
Marilia Coutinho -Bem, aí embaixo tem algumas fotos de atletas que admiro muito, como Misha Koklyaev, Derek Poundstone, Mark Bell, Scott Cartwright e Travis Ortmayer. Alista seria imensa, começando obviamente por Jon Páll Sigmarsson, Bill Kazmaier, Ed Coan, Kirk Karwoski e as grandes damas Bev Francis, Becca Swanson, Kara Bohigian, Laura Phelps-Sweatt e tantas outras pessoas incríveis. Atualmente temos atletas incríveis, como Dave Hoff, Zahir Kudayarov, Mauro Spinardi, Andy Bolton, Scot Mendelson, Adrey Malanichev, Jeremy Hoornstra, Laszlo Mezaros e tantos outros - é muita gente. Aqui no Brasil, nós temos uma figura fundacional, que é Eugênio Koprowski. Eugênio foi o cara que "colocou as anilhas na barra" para nós todos. Eu admiro muito a primeira geração dos atletas de força, Tamer Chaim, José Carlos Vidal (que creio ter sido o maior atleta de força que nosso país já teve), Antonio Mendes da Silva Neto (Tonhão), Romeu Ghattas, André Doria e outros. Existe uma geração seguinte onde entram Fernando Canteli, Valdecir Lopes e outros caras geniais.
E uma mais recente com Eric Oishi, Daniel Nacle e aí a lista começa a ficar meio grande para eu nomear todo mundo. Entre as grandes damas da força, tenho dois nomes que faço questão de nomear sempre: Erica Batista Bueno e Ana Rosa Castelain. Já tivemos outras. Eu espero que a Marisol, por exemplo, volte: foi uma das maiores basistas que o continente já teve. Entre os Bracistas, tenho medo de nomear pessoas e cometer injustiças, pois temos campeões mundiais como Wagner Bortolato e mulheres exponenciais como Clélia Goulart. Não posso deixar de mencionar nossas estrelas do Levantamento Olímpico, Fernando Reis e Jaqueline Ferreira, ambos tendo alcançado as melhores colocações em muitas décadas do esporte no Brasil.
Agora, minha motivação fica mesmo com Jon Páll Sigmarsson, que teve a coragem de seguir seu coração forte na intenção e fraco na fisiologia, contrariando a recomendação médica e as expectativas sociais e vivendo intensamente até morrer aos 32 anos uma morte anunciada, fazendo o que mais amava: um levantamento terra. Que os Deuses no Valhalla me concedam a honra de ter morte semelhante.



FT - Para aqueles que acabaram de entrar ou ainda estão escolhendo uma modalidade nos Esportes de Força. Qual sua Mensagem?
Marilia Coutinho - Que sigam seu coração. Esporte, Arte e Ciência são o tripé civilizatório. A relação com estas praticas que nos fazem ser o que somos como cultura passa por algo muito subjetivo. É preciso encontrar dentro de si a sede do desejo e da motivação. É lá que está a resposta.


Bom meus amigos Leitores, depois dessa aula como podemos saber mais?
Para mais informações sobre Marilia Coutinho e seus conhecimentos, estou colocando aqui a sua Agenda de Cursos e Palestras e também o link de seus livros. Não basta só gostar!!! Temos é que correr atrás, nos alimentarmos com informações que farão acontecer a nossa Hipertrofia Cultural e assim podermos aumentar nossa Hipertrofia Muscular.

Links:
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Livros:

Powerlifting: De volta ao Básico
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Estética e Saúde - A linha tênue entre beleza e saúde 


Contatos:
Marília Coutinho, Ph.D.

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tels: 11-3681 0178 / 9979 7475

Aliança Nacional da Força
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www.anf-powerlifting.org / www.powerlifting-brasil.com 
e-mail: anf.powerlifting@gmail.com 

O Blog Força Total agradece a Atleta Marilia Coutinho pela Entrevista e por sua luta diária em prol dos Esportes com Pesos, ajudando a colocá-lo em evidência, mas sempre com muito Respeito. Muito Obrigado.
 Blog Força Total
Daniel Eduardo Barbosa


3 comentários:

  1. A entrevista está maravilhosa.
    Sou fã da Dra Marília
    Parabéns blog Força Total

    Joselia Oliveira

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  2. Muito bom, aliás ótima informação e formação, a níveis sociais e esportivos.
    parabéns Marília, pela cabeça que tem, pelo modo realista de observar as coisas, pelo objetivo que tem, você só comprova que de uma forma ou de outra faz parte da família FT rsrs, mentes abertas sem as rédeas da massa manipuladora e usurpadora de oportunidades rendáveis, colocou em poucas perguntas por hora também bem elaboradas, vários assuntos e questões muito bem resolvidas.
    Virei admirador, não só pelo esporte mas também pelo modo resolvido e inteligente de ver as coisas.
    Mais uma vez, parabéns Marília.
    e parabéns FORÇA TOTAL pela órima entrevista.
    Robson cerqueira

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  3. Eu sou suspeito de falar pois eu gosto de tudo o que o Força Total faz, pois esse é um blog voltado para a massa !! Mas a entrevista com a Atleta de Powerlifting Marilia Coutinho só vem demonstrar que o esporte, e a melhor solução para se ter uma vida mais saudavel e para colocar as coisa ruins de lado, dando espaço para uma nova vida sem limites para crescer !!!Parabéns Marilia ......!!!

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